Beauty of Nature

   Nascemos da terra e é para lá que voltamos quando morremos. Mas durante o tempo em que somos vivos, a maior parte de nós não dá o devido valor à terra, à natureza.

   Vivemos numa época em que os dias são passados no trabalho, na escola, em casa ou em supermercados. O contacto com a natureza tem vindo a diminuir significativamente ao longo do tempo. Com a constante urbanização os espaços verdes vão diminuindo e parece haver uma falta de interesse em preservá-los. Vejam, por exemplo, as serras do norte do país que vão ardendo todos os anos por não haver a devida manutenção por parte da câmara (manutenção essa que penso ser obrigatória).

   Entristece-me que as pessoas sonhem com o conforto e visual de um carro desportivo ou a imponência de uma luxuosa mansão, mas não consigam ver a beleza de uma simples flor ou a coragem e perseverança das ervas que lutam pela sobrevivência entre as pedras calçada. Eu aprendi que quanto mais valor der à vida que me rodeia, mais valor dou a minha própria vida.

   Não é algo difícil nem prejudicial ao vosso bem-estar, até acho que é um hábito bastante saudável. É só uma questão de deixarem de ser indiferentes e implicantes. Vejam o mundo à vossa volta, tirem um tempo para observar até as coisas mais pequenas e vivam cada cor, cada som, cada cheiro, cada sensação. Percam-se nos pormenores. E parem de protestar por um minuto. Não pensem na chuva como algo que vos molha, pensem na chuva como a água que vai dar vida a todas as plantas, a água que vai encher lagos e rios. Sintam as gotas a baterem-vos na pele e gozem essa sensação. A propósito dos últimos dias que têm sido um “bocadinho” frios. Se têm frio o corpo humano é uma óptima fonte de calor… agarrem-se a alguém (aproveitem rapazes hehehe)!

   Para me despedir deixo-vos um vídeozito para relaxarem um bocado enquanto apreciam a paisagem. Até à próxima, pessoal!

   PS: para mais vídeos deste género vejam o canal de ScenicVideos no Youtube.

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Arco-íris e borboletas


   Já há uns tempos que me dizem que eu tenho uma perspectiva da sociedade demasiado negativa. Não se trata de negatividade mas sim da exposição do negativo. Explicando melhor, a minha visão não é propriamente negativa, eu simplesmente exponho mais as minhas ideias sobre aquilo que acho negativa. Eu tenho perfeita noção que existem boas pessoas na nossa sociedade, consigo vê-lo num sorriso, num olhar, num aceno... mas também consigo ver desprezo, indiferença, inveja, aversão, raiva, desconfiança (muitas vezes elevada à paranóia).


   Dizem me muitas vezes que estou errado porque a nossa sociedade tem vindo a evoluir. Concordo mas não acho que esteja bem dito. As regras e a cultura têm vindo a evoluir isso é óbvio, afinal, já não queimamos “bruxas” na praça pública, há uma certa liberdade de expressão e (supostamente) não descriminamos pessoas pela sua raça ou credo religioso. Mas se forem a ver (com objectividade) grande parte das pessoas seguem as regras porque é o socialmente correcto não porque concordam, não porque estas fazem parte dos seus princípios, da sua moral. Cruamente dito, grande parte das pessoas são hipócritas.


   Na minha opinião, quem acha que a nossa sociedade está bem (e agora não estou a falar do sistema económico) é um tanto ou quanto ingénuo. Como alguém que costuma tentar ajudar estranhos, posso vos dizer que as pessoas andam na rua com MEDO! O som de passos é uma ameaça e uma simples pergunta é quase uma agressão. Não as critico, porque a maior parte das pessoas não está habituada a ser abordada por um estranho a oferecer ajuda, e isso meus amigos, está mal. Acho muito bem que existam pessoas que se interessam por campanhas de solidariedade mas não se fiquem por aí. A vontade de ajudar não devia acabar mal acaba o nosso turno na campanha em que estamos a participar. Ajudem aqueles que podem, aqueles que vos rodeiam.


   Eu não falo de arco-íris e borboletas porque as pessoas se agarram a isso. As pessoas agarram-se ao mais positivo, dá-lhes força para continuar. Okay! Mas não ignorem o que está mal. O ser humano tem uma tendência natural para fugir da realidade e procurar prazer, por isso, eu apresento-vos a realidade.